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Foto Aérea de Itacoatiara-AM – Foto: Gerson Carriel

Na foz do rio Muturá, afluente do rio Madeira, Ferreira João Sampaio fundou, nos meados do século XVIII, o primeiro núcleo de povoamento organizado em território do atual município de Itacoatiara. 
Os índios Muras, todavia, não permitiram o desenvolvimento da aldeia recém-fundada, atacando-a várias vezes e forçando a retirada de seus habitantes para o rio Canumã, onde estes se instalaram. Porém, mesmo ali, esses índios vão ao seu encalço obrigando-os a nova retirada, dessa vez para o rio Abacaxis.
O topônimo Itacoatiara, na língua Tupi-Guarani, significa pedra pintada. Foi dada essa denominação ao local, em consequência da existência de inscrições gravadas em algumas pedras no rio defronte à atual cidade.

Formação Administrativa

Elevada à categoria de vila e distrito com a denominação de Serpa, em 1759. 
Em 1833 é suprimido o nome de Vila, passando Serpa a freguesia ou colégio eleitoral, dependendo do termo da Vila de Manaus e sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário de Serpa. 

 

O Município de Itacoatiara foi criado pela Lei n.º. 74 de 10 de dezembro de 1857. Mas no ano de 1858, outra vez é erigida em vila, com o nome de Nossa Senhora do Rosário de Serpa.
Em 27.11.1871, pelo Decreto Imperial n.º. 5.146, é criado o termo judiciário de Serpa. 

 

Em 10.02.1872, através do Decreto Imperial nº. 5.210, o termo judiciário de Serpa é reunido ao de Silves.
Elevada à condição de cidade com a denominação de Itacoatiara, pela Lei Provincial n.º 283, de 25-04-1874. 
Em 25.04.1876, é criada a comarca que se instala em 11.09.1896. 

 

Em 28.11.1830, pelo Ato Estadual n.º. 45, o município de Urucará é anexado ao de Itacoatiara. Pela Lei n.° 33, de 04-11-1892, é confirmada a criação do município de Itacoatiara (ex-Serpa). Pela Lei Municipal n.º 50, de 19-10-1902, é confirmada a Lei de criação do distrito de Itacoatiara. A Lei acima citada criaram os distritos de Amatari, Apipica, Costa do Ariri, Iuauassu, Ilha do Soriano, Iranduba, Paraná de Serpa, Quirimiri, São Pantaleão, Tabocal, Paraná de Serpa e anexando ao município de Itacoatiara. 

 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 12 distritos: Itacoatiara, Amatari, Apipica, Costa do Ariri, Iuauassu, Ilha do Soriano, Iranduba, Paraná de Serpa, Quirimiri, São Pantaleão, Tabocal, Paraná de Serpa. 

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral 1-IX-1920, o município é constituído de 9 distritos: Itacoatiara, Amatari, Apipica, Caapiranga, Castelo, Cururuzinho, Iuauassu, Lago do Soares e Piratininga. 

 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XUII-1937. 
Pela Lei Estadual n.º 176, de 01-12-1938, foram criados os distritos de Amatari, Ambrósio Aires e Muritinga e anexados ao município de Itacoatiara. 

 

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Itacoatiara, Amatari, Ambrósio Aires e Muritinga. 

 

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. 
Pela Lei Estadual n.º 96, de 19-12-1955, desmembra do município de Itacoatiara os distritos de Ambrósio Aires e Murutinga, parra constituir o novo município de Autazes e parte do distrito sede do município Itacoatiara, para formar o novo município de Nova Olinda do Norte. 

 

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Itacoatiara e Amatari. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Fonte

Biblioteca Virtual do Amazonas. 2012. Disponível em: www.bv.am.gov.br/portal/conteudo/municipios. Acesso em: abr. 2012.